* * Cantinho da Professora Gina de Paula * *: 10 de nov. de 2010

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Confecção própria

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Trabalhando Valores e Virtudes na escola

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"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se em ver a vida passar. É melhor tentar ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver."
Martin Luther King

Projeto desenvolvido pela profª Gina Maria de Paula

Apresentação:
A carência do saber, a necessidade de ser, mesmo desconhecendo os porquês. É preciso que as crianças tenham acesso ao saber das virtudes para que possam, em suas transformações pessoais, encontrar um sentido positivo no mundo em que vivemos.

Justificativa:
Os problemas sociais, hoje existentes, são frutos de um fator histórico onde o Brasil se tornou colônia de exploração, num processo de industrialização que não serviu para corrigir as distorções sociais e da falta de uma política voltada para o âmbito nacional.
Na atual globalização observamos uma dicotomia social, onde a mídia atuante induz a sociedade brasileira a um padrão de consumo que não condiz com a sua realidade, tornando os jovens alvos preferenciais desse consumismo e distanciando-os dos problemas sociais.
Diante desse quadro, faz-se necessário a conscientização crítico-social dos nossos alunos como forma de mudar essa realidade, tornando-os verdadeiros cidadãos.

Objetivo Geral:
A proposta de interiorização e vivência das virtudes na comunidade escolar estimula e desperta em todos os envolvidos a consciência do seu papel enquanto cidadão, e da sua responsabilidade social e humana na construção da cultura de justiça social e da paz. Contribuir com a formação moral da criança. A educação do espírito e da mente para o bem envolve diversos aspectos, envolvendo regras e preceitos o que se deve e o que não se deve fazer no convívio com o outro. Envolve a prática reiterada dos bons hábitos. E a meta desse projeto é: aprender a respeitar e a escutar o outro, aprender a ser solidário, a ser tolerante, a trabalhar em equipe, a compartilhar ou socializar o que sabem, a ganhar e a perder, a tomar decisões, enfim, a se desenvolverem como pessoas humanas e fazer ser possível o desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano ressaltando a qualidade de viver melhor.

Objetivo Específico:
- Estimular atitudes de valores;
- Conscientizar sobre a diversidade;
- Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
- Desenvolver a oralidade;
- Trabalhar a interdisciplinaridade;
- Aperfeiçoar a coordenação motora;
- Despertar a criatividade;
- Estimular o contato entre família e escola;
- Proporcionar momentos de prazer na escola e em casa;
- Desenvolver noções de rotina como: higiene, alimentação, sono, brincadeiras, atividades escolares, etc.
- Despertar a consciência crítico-social dos alunos, visando posicionamentos de fraternidade, respeito e resgate da dignidade humana.
- Descobrir a importância dos valores morais e que eles possam servir de recompensa maior nas atividades do dia a dia.
- Buscar resgatar valores que possibilitem aos alunos a reflexão sobre uma transformação social.
- Reconhecer que são a nova força capaz de humanizar o mundo.
- Conscientizar os alunos da necessidade do cuidado com o outro e a importância de se construir um mundo mais justo e fraterno.

Desenvolvimento:
Desenvolvimento de dinâmicas e reflexões em grupo ou individual; jogos, pinturas, peças teatrais, utilização de textos, músicas, dramatizações; confecção de cartazes...

Avaliação:
Ao final de cada mês, os alunos farão uma auto avaliação de que foi produtivo e o que mudou no seu modo de pensar e agir diante das pessoas e da escola. Exposição de trabalhos no mural do pátio da Escola.

Recursos Materiais:
Serão utilizados materiais disponíveis na U.E., tais como som, CD, DVDs, materiais de papelaria.

Cronograma:
O projeto será desenvolvido durante o 3º trimestre de 2010.

Temas sugeridos:
Outubro/Novembro: Coragem; Perseverança; Trabalho; Amizade;
Novembro/Dezembro: Responsabilidade e Disciplina; Honestidade; Lealdade; Compaixão e Fé.
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* * * Educação do caráter a partir de valores e virtudes * * *



O que são valores?

São fundamentos éticos e morais “que consideramos importantes em nossas vidas. Valorizar alguma coisa significa dar-lhe importância. Naturalmente, pessoas diferentes terão valores diferentes” (O’Connor e Seymour, 1996, p. 107).
De acordo com Anthony Robbins (2001, pp. 317 e 318), valores “são simplesmente suas próprias crenças, pessoais e individuais, sobre o que é mais importante para você. Seus valores são seus sistemas de crenças sobre certo, errado, bom e mau”.

O que são virtudes?

“Virtude é uma disposição estável para praticar o bem; revela mais do que uma simples potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação”.

Como desenvolver valores e virtudes na Educação Infantil?



Por meio de Jogos cooperativos:


“Os Jogos Cooperativos surgiram, da reflexão do quanto a cultura ocidental principalmente, valoriza excessivamente o individualismo e a competição.
Na verdade, os Jogos Cooperativos, não são novidade, segundo Terry Orlick "começaram a milhares de anos atrás, quando membros das comunidades tribais se uniram para celebrar a vida". Segundo Fábio Brotto, "alguns povos ancestrais, como os Inut(Alasca), Aborígenes(Austrália), Tasaday(África), Arapesh(nova Guiné), os índios norte americanos, brasileiros, entre outros, ainda praticam a vida cooperativamente através da dança, do jogo e outros rituais. Portanto, os Jogos Cooperativos, sempre existiram consciente ou inconscientemente." Sua sistemização, ocorreu a partir de vivências e experiências, na década de 50 nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. Desde então, estudos e programas expandiram-se para muitos países principalmente Canadá, Venezuela, Escócia e Austrália. Hoje, sabe-se de muitos outros que desenvolvem trabalhos com os Jogos Cooperativos de forma profunda e cada vez mais ampla.
Um dos percursores dos Jogos Cooperativos é Terry Orlick, da Universidade de Ottawa no Canadá, que em 78 publicou o livro "Winning Throught Cooperation" ( Editado em português como "Vencendo a Competição) obra reconhecida mundialmente, como uma das principais fontes de inspiração e compreensão dos Jogos Cooperativos.
Segundo Terry Orlick, "a diferença principal entre Jogos Cooperativos e competitivos é que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor."
A partir de 1980, iniciaram-se os primeiros passos para integrar os Jogos Cooperativos no Brasil, onde podemos destacar Fábio Otuzi Brotto, como seu principal representante. (ver entrevista pg 7)
Inicialmente, esses jogos tiveram maior repercussão dentro de programas de Graduação e Pós graduação em Educação Física, atualmente, experimenta-se essa proposta em diversas áreas; como no esporte em geral, em Pedagogia, Administração de Empresas, Psicologia, Filosofia, Movimentos Comunitários, ONGS, Saúde, Desenvolvimento do Potencial Humano e tantas outras, sendo desenvolvidos com pessoas e grupos muito diversificados e de todas as idades. Em 2000 iniciou-se no Brasil na cidade de Santos –SP, o curso de Pós Graduação em Jogos Cooperativos o qual hoje está em sua segunda turma.

• Por meio de histórias:


“É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade”.

• Por meio do exemplo:


“Aspecto Prático da Virtude - Além do aspecto teórico da sua conceituação, estritamente conexo com o sistema filosófico no qual se enquadra a Ética, apresenta um aspecto prático de vivo e permanente interesse: como formar e desenvolver a virtude. É o campo da Psicologia Educacional e da Pedagogia. No educador exige antes de tudo o bom exemplo, tão necessário, especialmente no trato com as crianças, incapazes de longos raciocínios e vivamente levadas à imitação”. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)

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Questionar os alunos sobre o que são virtudes. E o oposto de virtude?

VIRTUDE é tudo aquilo que ajuda na evolução.
VÍCIO é tudo aquilo que atrasa a evolução.

A professora deve explicar aos alunos que virtude é tudo aquilo que definitivamente adquirimos, jamais deixamos de possuir. Assim, não perdemos paciência, fraternidade, amor, caridade, tolerância, idealismo, determinação, coragem e outras tantas conquistas nobres e sublimes, quando realmente as detemos.


* Comentar sobre:



Montar um cartaz em papel pardo com colagens que representem as virtudes estudadas. Para tanto, a professora deve levar revistas e/ou jornais. Interessante incentivá-los a escreverem mensagens positivas no painel para que o mesmo possa ser mostrado aos pais, a fim de que conheçam o que foi estudado.

“Qual a mais meritória de todas as virtudes?

Todas as virtudes têm o seu mérito, porque todas são indícios de progresso no caminho do bem. Há virtudes sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem segunda intenção. A mais meritória é aquela que se baseia na caridade mais desinteressada”.

* Como podemos vencer os males do mundo?

“Os males deste mundo estão na razão das necessidades artificiais que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar os seus desejos, e ver sem cobiça o que está fora das suas possibilidades, poupa-se a muitos aborrecimentos nesta vida. O mais rico é aquele que tem menos necessidades.”

Questionar os alunos sobre o que são virtudes e paixões.
* Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más? As paixões são como um cavalo, que é útil quando governado. Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perigosa no momento em que deixais de poder governá-la, e quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro”.

* Como definir o orgulho?
“O Orgulho vos induz a julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. E o que acontece, então ? Entregai-vos à cólera”. ( Bem Aventurados os Brandos e Pacíficos - A Cólera.)

* Como trabalhar as paixões carnais?
Que tipos de paixões poderemos ter? A professora pode comentar que as paixões são boas para dar estímulo ao nosso desenvolvimento, mas devemos ter equilíbrio, que vai sendo adquirido com o tempo. Pode-se mencionar as paixões comuns, como videogame, leitura, esporte, comida, assistir a TV, etc. A professora pode dividir a seguinte passagem do Evangelho para elucidar essa questão: “Aquele que não encontra a felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz quando não os pode satisfazer, enquanto que aquele que não se interessa pelo supérfluo se sente feliz com aquilo que, para os outros, constituiria infortúnio”.

Existem muitas formas de ensinarmos virtudes para as crianças. Uma delas é através de dinâmicas.



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Jogo: “ADIVINHA”

Para esta dinâmica dar certo, a professora deverá escrever o nome das virtudes em papéis individuais, antes da aula começar. Cada criança irá receber uma virtude, mas ela/ele não poderá saber qual a sua virtude...
A professora irá pedir o auxílio das outras crianças para grudar o papel com o nome da virtude nas costas de cada criança sem que a mesma veja o nome da virtude. Peça a cooperação de todos para que a dinâmica fique bem divertida desde o início.
A dinâmica começa quando todos possuírem a sua respectiva virtude grudada nas costas. Assim que a professora dizer ‘começa’, cada criança irá pedir o auxílio dos colegas perguntando informações/exemplos até que ela/ele descubra qual a virtude que tem grudada nas suas costas. A dinâmica somente termina quando todas as crianças descobrirem o nome da sua virtude. A professora deverá auxiliar as crianças que tiverem dificuldade com a dinâmica. Pode-se dizer, por exemplo, que a virtude inicia com a letra P (paciência) ou termina com GEM (coragem).
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Jogo: “MEMÓRIA”

Contém: Peças com letras e peças com palavras (virtudes)

Participantes: Número indeterminado.
Regras:

Sentar em roda e dispor as peças viradas para cima. Os participantes terão 1 minuto para visualizarem as peças. Virar então rapidamente todas as peças para baixo, tomando cuidado para não tirar nenhuma peça do lugar. Cada um, na sua vez, tentará encontrar as peças que formam par. (Ex.:letra T - palavra TOLERÂNCIA).
Quando conseguir acertar, pega o par para si e joga novamente até que erre e passe a vez.

Quando não acertar, passa a vez para o participante seguinte.
Ganha o jogo quem tiver mais pares no final.
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Jogo: “BINGO DAS VIRTUDES"











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DINÂMICA DA CAIXA DE BOMBONS





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Esta dinâmica pode ser aplicada com crianças, adultos ou adolescentes, sem que se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem. Abaixo dou o exemplo com 27 adjetivos podendo ser acrescentado ou diminuído conforme o número de participantes.
Material e desenvolvimento: um presente numa caixa bem bonita, enfeitada contendo a quantidade de bombons igual ao número de participantes. A caixa será sorteada entre os presentes e o ganhador ouvira e seguirá as instruções da seguinte mensagem:
Você tem muita sorte, foi o sorteado com este presente.



Ele simboliza a compreensão, a confraternização e amizade entre nós
. Mas o presente não será seu, observe os amigos e aquele que considerar mais organizado será o ganhador(a) dele.


































E por ai o professor vai criando mais sugestões...
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JOGO DO TESOURO

Atividade de Caça ao Tesouro/Mapa da Mina. A professora deve pendurar, antes do começo da aula, os cartazes contendo as virtudes por todas as paredes. (lista das virtudes sugeridas para essa atividade):

- Resignação – Sensatez – Generosidade – Doçura – Tolerância – Perdão – Renúncia – Paciência – Amor – Vigilância – Dedicação – Coragem – Caridade...


Obs.: A professora deve dar somente a primeira pista para que os alunos encontrem qual deve ser a virtude correspondente. Deve-se salientar que as crianças não estão competindo umas com as outras, mas sim trabalhando em equipe. Dessa forma, trabalha-se nessa atividade a cooperação.
A professora deverá achar a primeira virtude e retirá-la da parede. Atrás do papel com a virtude, encontra-se a pista para a próxima virtude a ser encontrada. Durante a atividade, favor ressaltar a necessidade das crianças não competirem umas com as outras. Que as crianças que pegam uma pista deem oportunidade para as outras crianças pegarem as próximas. (pistas referente a cada virtude):


1ª- Pista a ser lida pela professora:
Eu tenho …… para aceitar o que Deus acha que é melhor para mim. (RESIGNAÇÃO)

2ª - Pista (a ser lida pela criança que tirou o cartaz):
Eu tenho …… para lidar com a minha vida, e discernir o que é certo ou errado.( SENSATEZ)

3ª - Pista (a ser lida pela criança que tirou o cartaz):
Eu tenho …… para dividir o meu chocolate com o meu colega que tem fome. (GENEROSIDADE)
Outra pista:
Eu tenho …. para dividir os meus brinquedos com os outros. (GENEROSIDADE)

4ª - Pista:
Eu falo com os meus colegas com …… (DOÇURA)
Outra pista:
Eu falo com os meus pais com …. (DOÇURA)

5ª - Pista:
Eu tenho …. para as dificuldades dos outros. (TOLERÂNCIA)
Outra pista:
Eu tenho …. para as pessoas de idade. (TOLERÂNCIA)

6ª - Pista:
Eu pratico o …. quando uma pessoa me ofende e eu deixo de xingar ela. (PERDÃO)
Outra pista:
Eu pratico o …. quando o meu irmão pequeno quebra um brinquedo meu sem querer e eu relevo. (PERDÃO)

7ª - Pista:
Eu pratico a …. quando eu quero um brinquedo novo agora, mas sei que devo aguardar a hora que os meus pais tenham condições de comprar, e se realmente for necessário. (RENÚNCIA)

8ª - Pista:
Eu pratico a …. quando o meu colega me pergunta a mesma coisas 5 vezes. (PACIÊNCIA)
Outra pista:
Eu tenho …. para as pessoas de idade. (PACIÊNCIA)

9ª - Pista:
Eu sinto …. pela minha família. (AMOR)
Outra pista:
Eu sinto o …. na natureza. (AMOR)

10ª - Pista:
Eu devo praticar a …. quanto aos meus pensamentos e atitudes. (VIGILÂNCIA)

11ª - Pista:
Eu quero praticar a …. nos meus estudos dentro e fora da escola. (DEDICAÇÃO)

12ª - Pista:
Eu quero praticar a …. de ser fiel a mim mesmo dentro e fora de casa. (CORAGEM)

13ª - Pista:
Eu quero ter a …. de reconhecer os meus defeitos e melhorar como ser humano. (CORAGEM)

14ª - Pista:
Eu pratico a….quando eu ajudo a quem tem fome, quando eu dou atenção a quem está triste, quando eu escuto o meu irmão que necessita de mim... (CARIDADE)

- Esta foi a última pista!!! O grupo conseguiu completar o jogo das virtudes!!! Trabalhar cooperando é trabalhar com Jesus!

Esse jogo, quando bem feito, fica sendo um sucesso e todos ficam com "gosto de quero mais", desperta muito interesse entre os participantes, além de ser muito divertido e criativo.
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RECREIO COM CORES




A professora prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças. Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção dealguns valores.

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Distribuir o desenho de uma moldura de um porta-retrato para pintar e escrever as virtudes estudadas. Quem quiser poderá colar os pedaços de algodão coloridos (representados pelas virtudes), posteriormente recortar e colar em um papel maior, formando um grande cartaz. Se existir na turma crianças que não são totalmente alfabetizadas a professora deve escrever as virtudes no quadro ou escrevê-las na moldura.




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Floquinho de Neve




Narrador: Existia uma cidade além das colinas verdejantes, onde reinava um clima de felicidade constante. Seus habitantes eram afáveis, amorosos e gostavam de ajudar uns aos outros. Ali, até as flores tinham mais beleza, tudo era mais verde e as águas pareciam cantar quando desciam pelas pedras do rio. Moravam nesta cidade várias pessoas, dentre elas se destacava uma pela sua bondade. Seu nome era Floquinho de Neve. Floquinho adorava passear pela cidade distribuindo amor e alegria aos habitantes da cidade. Ali não havia doença, tristeza, mágoas.
Mas, como em toda cidade há, também, aquelas pessoas que não gostam de ver ninguém feliz, que fica triste quando ouvem uma risada, quando ouvem música. Esta era Miguelina, uma mulher feia por não saber amar, uma mulher amarga porque não era doce, uma mulher infeliz porque não tinha amigos.
Não tinha porque não queria, porque todos tentaram, mas ela não se deixava amar. Um belo dia, Miguelina resolveu dar um basta na felicidade de Vila Feliz. Armou um plano e disse:

Miguelina: - Já sei como acabar com a felicidade dessa gente. Vou acabar com o Floquinho. Ah...Ah...Ah...

Narrador: Miguelina sai correndo feito louca no meio dos arvoredos. Corre para casa, arrumou um saquinho e encheu com espinhos. E diz:

Miguelina: - Agora é só encontrar o Floquinho e trocar o saquinho. Dou o saquinho de espinhos e faço com que ele ponha fora o saquinho de amor.

Narrador: Saiu radiante e feliz, levando consigo o saquinho de espinhos. Os habitantes da cidade estranharam o jeito de Miguelina, mas pensaram que ela havia mudado. Quando avistou Floquinho, saiu correndo, gritando:

Miguelina: Floquinho, Floquinho, espere... Preciso falar com você...

Narrador: Floquinho parou. Ficou admirado com a presença de Miguelina na cidade.

Floquinho: - Olá Miguelina. Que bom que você veio até a cidade. Não está um belo dia?

Narrador: Miguelina gaguejou, se enrolou toda, e disse:

Miguelina: - É parece que sim... Bem, mas não foi para isso que vim. Gostaria de falar com você.

Floquinho: - Fale, estou ouvindo.

Miguelina: - Olha Floquinho, eu estive pensando... Você tem dado muitos floquinhos do seu saquinho não é mesmo?

Floquinho: - Sim... Alguns...

Miguelina: - Mas, você não tem medo que eles acabem? Você dá demais! Quem sabe você para um pouco, senão eles vão acabar...

Narrador: Floquinho ficou pensativo. Jamais pensou na possibilidade de não ter floquinhos de amor em seu saquinho. Nunca se preocupou com o fato.

Miguelina aproveitou que Floquinho estava pensativo e disse:
Miguelina: - Floquinho, quem sabe você troca de saquinho, eu tenho aqui este outro. Eu dou para você e você economiza o seu.

Narrador: Floquinho se deixou contaminar por Miguelina, que a esta altura estava feliz. Atingira seu objetivo. Se Floquinho desse do que tinha no saquinho que ela tinha lhe dado, as pessoas iriam se modificar. Floquinho aceitou a troca. Passou a dar os espinhos do saquinho que Miguelina havia lhe dado. As pessoas de Vila Feliz começaram a ficar tristes, resmungavam, brigavam, não eram mais tão felizes.

Narrador: A Vila Feliz já não era tão feliz. Os animais se escondiam nas tocas e as flores haviam se fechado. Floquinho vivia emburrado. Mas um bom amigo, vendo a tristeza em que a Vila se encontrava, resolveu conversar com Floquinho.

Bom Amigo: - Bom dia Floquinho.

Floquinho: - Bom dia coisa nenhuma...

Bom Amigo: - Bom sim Floquinho, veja o sol que não para de nos aquecer, a chuva que na hora certa vem molhar a terra e fazer nascer às plantas. Bom sim... Porque temos o ar que respiramos e nada pagamos; os frutos que a natureza nos dá sem que tenhamos de plantar.

Floquinho: -Ih... Ih... Pare com isso. Já cansei de ouvir.

Bom amigo: - Que pena Floquinho. Eu vim aqui para devolver o seu saquinho de amor.

Floquinho: Que saquinho de amor, que nada. E lá eu quero saber deles? Já não esta quase vazio?

Bom amigo: É...Está quase vazio...Mas isto é porque você não distribui mais amor. Observe a cidade...Não está mais cinzenta? As pessoas não parecem estar mais tristes?

Floquinho: - Sim, é verdade.

Bom Amigo: Pois é Floquinho, quando você distribui amor de seu saquinho não havia doenças, tristezas solidão.

Narrador: Floquinho ficou pensativo. Olhou para todos os lados e viu que o Bom Amigo tinha razão. O Bom Amigo aproveitou aquele momento e disse:

Bom Amigo: - Floquinho, se você começar a distribui amor novamente, verá que seu saquinho jamais se esvaziará, pois, quando mais amor se dá, mais se tem. O amor se multiplica.

Narrador: Floquinho achou importante experimentar novamente. Colocou de lado o saquinho de espinhos e voltou a usar seu saquinho de amor. Notou que após um pequeno período Vila Feliz era feliz novamente. Não mais resmungou, não mais chorou e viu seu saquinho de amor transbordar. E por onde passava ficava pelo chão o seu rastro de amor.

• Dar para cada aluno, um chumaço de algodão colorido e pedir para que eles o segurem. Após fazer o teatro ou contar como história a peça teatral Floquinho de Neve.
• Conversar com os alunos a respeito da história, seus personagens e suas atitudes.
• Perguntar quais os pensamentos, atitudes e sentimentos que devemos conservar em nossos corações?
Pedir para que os alunos troquem pedacinhos de algodão uns com os outros. Explicar, que quando trocamos os pedacinhos de algodão com os colegas estamos entregando um pouquinho das nossas virtudes e recebendo outras. Quanto mais se dá amor, carinho, perdão, bondade e outras virtudes, mais se receberá de volta. Colocando em prática as virtudes, estaremos colocando em prática os ensinamentos do Mestre Jesus e assim evoluindo moralmente.

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O JARDIM DAS VIRTUDES

Sinopse da peça:


Uma casa com jardim repleto de flores, cada uma representando uma virtude: fraternidade, união, disciplina, prudência, diálogo, humildade, perseverança, sabedoria, solidariedade, confiança, amor, respeito e gratidão.
A peça conta a história de:
Clarinha era uma menina muito rica, que tinha tudo, dona de um cachorrinho muito peralta, chamado Pingo além de uma família muito bonita. Clarinha não conseguia conciliar seus afazeres que lhe ocupavam todo o tempo. O estudo, as brincadeiras, a televisão... e ela deixava de lado o prazer de poder ficar mais ao lado de seus familiares... E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.
Seu avô cuidava do jardim da casa com muito carinho e dedicação. No jardim, as plantas não eram identificadas pelos nomes, mas pelos sentimentos que elas transmitiam.
Certo dia, ao voltar do colégio, Clarinha não encontrou o seu avô. Seus pais disseram que ele precisou viajar. Passaram-se dias e o Vovô não retornou. O jardim ficou murcho, sem vida e sem cor.
Clarinha e Pingo resolveram ajudar. Ela sabia do carinho que o avô tinha pelas flores e, por isso, resolveu cuidar pessoalmente de cada planta do jardim, com a mesma atenção e com o mesmo amor.
De repente, uma plantinha diferente nasceu no Jardim das Virtudes e tudo mudou...
Seu pai, um homem muito sábio, lhe disse:
Clarinha, essa é uma flor muito cara e raríssima, da qual só existe uma apenas em todo o mundo.
Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina!
Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.”
A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam e a vida continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor direito.
Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:
“Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como eu e sua mãe.
Todos nós somos bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regar, podar e dar atenção necessária, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!”

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TEATRINHO PAI NOSSO



Pai Nosso(Personagens: Menino (M) e Deus (D))
O menino está deitado, dormindo. Ao lado está o seu despertador.
M- (acordando, olha para o despertador) Caraaca!!! Já são 10:00h!! Tô atrasadão!! Ai, deixa eu fazer logo a minha oração. (ajoelha-se) Pai nosso que estás no céu, santificado seja o Teu Nome...
D- (entra e pára ao lado do menino) Me chamou?
M- Peraí, cara, não vê que eu estou orando?
D- Então! Eu sou Deus, eu ouvi você me chamar, e...
M- Aaaii, pára de falar que você está me atrapalhando!!
D- Mas...
M- Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu
D- Ah, que bom que você pensa assim. Eu quero que você ame a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a...
M- Quieto! Eu tô atrasado, caramba!! Não tenho tempo pra ficar batendo papo. O pão nosso de cada dia nos dai hoje...
D- Oh, sim, tratarei de te dar alimento, casa, família...
M- Ótimo, ótimo, que bom. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.
D- Claro! Eu vou perdoar todas as suas falhas, mas antes você tem que perdoar sua irmãzinha, a menina da padaria...
M- Ah, não! Não dá pra perdoar o que elas fizeram, elas são egoístas e mal-criadas. Nem pensar, elas não!! Além do mais, deixa eu continuar: E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém.
(Levanta e dá de cara com Deus)
Deus?!?
D- Ué, meu filho, por que o susto?
M- Bem, é que eu não esperava ver você aqui, assim, falar com você...
D- Mas você estava orando! Estava falando comigo! Eu estava aqui o tempo todo. Mas você estava com tanta pressa que nem percebeu...
M- Perdão, Senhor!! É verdade, eu realmente estava com pressa e nem me dei conta de que, em oração, eu estava falando com o Senhor. Também não me dei conta do que estava falando... Me perdoa!!
D- É claro que te perdôo, meu Filho.
M- Obrigado, Pai, porque o Senhor é tão bom!!
(os dois se abraçam)

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A BELEZA DA CRIAÇÃO



Tema Central: Louvar a Deus por sua bela criação.
Personagens: Fred Esperto, Filô Certa e Elo Riso
Palco: coloque algumas flores, árvores e uma parecendo um ipê – deve parecer um jardim.
(Fred e Filó entram olhando e admirando as flores)
Fred - Que jardim mais lindo!
Filó - Que bom ter um feriado na escola, assim a gente tem tempo de passear.
Fred - Eu gosto mais ainda, pois prefiro passear do que estudar, o que eu gosto menos é de é de estudos sociais!
Filó - Eu também não gosto. Mas, vamos esquecer da escola hoje, é aproveitar o nosso passeio. Fred, será que você consegue adivinhar quantas flores existem no mundo todo?
Fred - Eu não vou nem tentar! Acho que são uns milhões, pois são todas diferentes umas das outras.
Filó - É, Deus deve ter usado muito a “cuca” para pensar em tantos tipos e cores diferentes de flores.
Elô - (entra cantando)
Quem faz as lindas flores? Não sou, nem és capaz.
Quem faz as lindas flores? Só Deus que tudo faz! *
Oi pessoal, que dia lindo! Sobre o que vocês estão conversando?
Fred - Nós estamos passeando no jardim e conversando a respeito das flores.
Filó - É, bem como o que você estava cantando – pensando que foi Deus quem fez tudo assim tão belo!
Fred - E não foi só as flores que ele criou tão belas. (olha para cima) veja como o céu está lindo hoje!
Filó - È um lindo dia de sol! Eu gosto de dias assim. Sempre penso que são outro presente de Deus.
Fred - você está certa. Nós não poderíamos viver sem sol.
Elo - Só que quando tem muito solfica quente demais e, às vezes até queima as flores.
Fred - (olhando outra vez para cima) Mas olhem, também tem nuvens no céu!
Filó - Até parecem bolas de algodão.
Elo - De algodão doce... que delícia!
Fred - Eu também gosto de algodão . (faz uma pausa e recomeça) de fato, nosso mundo é maravilhoso, vocês não acham?
Filó - Não é de admirar que a Bíblia, no Salmo 19:1 diz “Os céus proclamam a glória de Deus...”
Elô - Ei, eu já ouvi esse versículo antes, só não lembro onde. Agora estou vendo que é verdade. O mundo realmente mostra a grandeza de Deus que tudo criou.
Fred - Ta vendo aquelas árvores que estão sempre verdes? (vira a cabeça para o lado onde tem algumas folhas verdes) Deus as fez assim para ficarem bonitas durante o ano todo.
Filó - E aquela paisagem lá atrás, me lembra de um quadro que tem lá na escola.
Elô - Puxa, Deus criou tudo isso para nossa alegria!
Filó - Fred, você lembra como fiquei triste na semana passada quando cheguei em casa com meu trabalho de artes e a mamãe estava tão ocupada que não teve tempo pra olhar ele?
Fred - Ihh, lembro sim! Você ficou bem chateada mesmo.
Filó - Agora fico pensando que Deus também deve ficar triste porque não paramos para olhar e apreciar todas as lindas coisas que Ele criou. A gente está sempre correndo.
Elô - Bem que a gente podia começar hoje mesmo. Poderíamos passear por aí é agradecer a Deus por tudo o que Ele criou.
Fred - E por falar nisso, ali naquela árvore tem um beija-flor.
Filó - Que lindo!
Elô - Eu gosto quando tudo fica bem verde e florido. É tudo tão bonito!
Filó - A flor que eu mais gosto é a margarida.
Fred - Eu gosto dos amores-perfeitos; parecem carinhas de veludo.
Elô - E estão vendo aquela árvore ali, o ipê? É a minha árvore preferida. Eu acho tão lindo só o galho com as flores... é tão diferente de qualquer outra árvore.
Fred - Puxa, e eu que pensei que a gente tinha só vindo passear como sempre fazemos. Nem tinha pensado que a gente pode aprender alguma coisa num passeio.
Filó - É tem muito mais coisas ainda pra gente ver. Assim poderemos louvar e agradecer a Deus por ter criado nosso mundo tão belo.
Elô - Seria bom se a gente não tivesse aula amanhã também. Eu ia gostar de passear de novo.
Fred - Eu também ia gostar se a gente não tivesse aula, especialmente porque ainda não fiz minha lição.
Filó - Bem, se é assim, vamos voltar logo pra você poder fazer a sua lição de casa.
Elô - que tal a gente voltar cantando aquela música que eu estava cantando antes? Vocês conhecem não é?
Todos - (saem cantando)
- Quem faz as lindas flores? Não sou, nem és capaz. *
- Quem faz as lindas flores? Só Deus que tudo faz!
* Música e letra: Maravilhas da Criação
Cânticos de Salvação para Crianças, APEC, vol. 3, n° 96

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O MENINO DESOBEDIENTE


Tema Central: Obediência
Personagens: Fred e Zé Pavão
Zé - (entra chorando)
Droga, também! Que chato! Agora estou aqui em casa de castigo e sem poder brincar com a turma. A mamãe me colocou de castigo só porque não fiz a lição e fui brincar. Ora essa... e o pior de tudo é que o pessoal vai gozar de mim.
Fred - Oi Zé, como vai? Que cara é essa? E o que está fazendo aí? Você não vem jogar bola com a gente?
Zé - Eu estou de castigo e não posso ir brincar.
Fred - O que aconteceu?
Zé - Só porque eu saí para brincar e ainda não tinha feito a lição de casa.
Fred - Então você ficou de castigo porque desobedeceu sua mãe. Olha Zé, eu acho que ela está certa.
Zé - Isto é porque não aconteceu com você, oras bolas.
Fred - Mas Zé, quando a gente desobedece os pais, está desobedecendo a Deus, e Ele fica triste com a gente, assim como sua mãe ficou com você.
Zé - E voc~e acho que eu não devo ficar chateado, Fred? Agora, só de raiva, nos outros dias vou fazer a lição bem depressa só para depois poder brincar bastante.
Fred - Zé Pavão, isto não se faz. Você sabe muito bem que está errado. É muito feio fazer assim...
Zé - Eu quero brincar, eu quero, eu quero...! O que os outros vão dizer me vendo aqui de castigo? Todo mundo vai rir de mim.
Fred - Isto não está certo! Você deve lembrar que a mamãe gosta de você e sabe o que está fazendo. Se ela não obrigar você a fazer a lição agora, como vai ser no final do ano? Você vai levar “bomba”!
Zé - Eu não me importo. Eu quero brincar agora.
Fred - Zé, preste atenção! Chega de ser cabeça dura. Se você obedecer a sua mãe não vai mais ganhar castigo e vai poder brincar.
Zé - Nem tinha pensado nisso!
Fred - Além disso, desobedecer é pecado, você sabia?
Zé - Pecado! É mesmo? Então Deus não gosta. Você quer dizer que Deus fica triste quando a gente desobedece?
Fred - Era isso que eu estava tentando falar o tempo todo. Eu já tinha dito que Deus não gosta da desobediência. Agora você deve pedir perdão a Deus e também para sua mãe.
Zé - Realmente eu errei. Que feio! Acho que vou aceitar sua idéia e vou falar com a mamãe agora mesmo.
Fred - Mas não se esqueça de também pedir perdão para Deus. Também pode pedir para Ele ajudar você a sempre obedecer.
Zé - Ta bom, vou fazer logo. “Senhor Deus, me perdoa porque eu desobedeci a mamãe”.
Fred - Agora vá e converse com a sua mãe.
Zé - É, vou dizer para ela que de agora em diante, vou tentar sempre obedecer. E que Deus vai me ajudar a ser um menino obediente.
Fred - Ainda bem que você não ficou zangado comigo. Vou correndo encontrar com o pessoal e jogar bola. Tchau amigo.
Zé - Pode ir. Eu não estou mais triste e nem chateado, mas me sinto bem contente agora... iupii ... tchau amigo. Bom jogo. Do livro "Fantoche Amigo." de Vera Block.
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• VÍDEOS:

MALEDICENÇA/ FOFOCA
Se encaixa como uma luva nesses tempos.
• Uma verdadeira lição CRISTÃ.
http://www.youtube.com/watch?v=h6qJS88Hss0&feature=player_embedded


• FILMES:

(A cura ou Uma Mulher de Talento ou O Grito do Silêncio), em sala escura e com os alunos acomodados no chão, em colchonetes. OBS: Misturar os alunos!
Saída da sala com a professora para ler e refletir sobre um texto que trata de solidariedade, fraternidade e amor ao próximo.
Depois da reflexão os alunos voltarão à sala e participarão de uma dinâmica que busca o envolvimento e a entrega de coração e a liberdade de poder mostrar seus sentimentos e poder sentir os dos outros.
Exposição dos trabalhos produzidos.
Avaliação.
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CIRANDA DE CONTOS E FÁBULAS



A literatura infantil é imprescindível na formação
das crianças, pois sabemos o valor do
mundo de conhecimentos e de encantamentos
proporcionados pelos livros de história que nos
acompanharam durante a infância, fazendo-nos
imaginar e sonhar.


















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VALORES


Um garoto desajeitado e seus companheiros foram visitar um parque temático. Eles chegaram muito cedo e estava tudo vazio e limpo. Um líquido de limpeza do parque veio, cantando e dançando como ele varreu. Como tudo já estava tão limpo, o grupo de amigos achou divertido ver como o aspirador trabalharam com tanta alegria, e assim no início da manhã. Eles tiveram um grande momento tirando sarro dele. Mas a limpeza não mente, e só ficava varrendo a área limpa.
Assim, a quadrilha começou a jogar sacos e pedaços de papel no chão, "para dar-lhe algo para fazer". Quando os visitantes começaram a chegar mais, e viu o boçal e seus amigos jogando lixo aproximadamente, eles pensaram que era uma das atividades do parque de diversão. Então eles se juntaram, e mais pessoas chegaram, o parque tornou-se coberto de lixo. O líquido de limpeza do parque não poderia lidar. Ninguém parecia se incomodar, mas algo estranho começou a acontecer.
Conforme o tempo passava, as atrações do parque foram esvaziando e mais pessoas estavam olhando para o lixo no chão. Até o final do dia não havia ninguém em nenhum dos passeios do parque, pois eles estavam todos de pé sobre, olhando para o chão. "Bem", disse que as autoridades do parque, "o que está acontecendo aqui?"
Todo mundo estava olhando para alguma coisa!
Descobriu-se que em algum momento durante esse dia, todo mundo tinha deixado cair algo no chão, mas agora que ela estava coberta de lixo, sempre que alguém deixou cair alguma coisa... Era quase impossível encontrá-la!
Não havia outra solução que não têm todos ajudar a limpar o parque, para que eles pudessem encontrar as suas coisas. Encorajados pela limpeza do parque, os visitantes varreu o chão, cantando e dançando o tempo todo. Tornou-se tão divertido que a partir daquele dia, eles criaram uma nova atividade no parque, no qual todos, armados com escovas e bolsas, passou uma limpeza ao mesmo tempo, rindo e dançando.
Moral da história: É melhor ser limpo e arrumado desde o início, e qualquer um pode limpar com um espírito alegre.
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VERDADE

O MENINO QUE MENTIA


Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
__Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas!
Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos. Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
__Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
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A FÁBULA E A VERDADE


Será que isso é verdade?
Uma tarde, muito desconsolada e triste, a verdade encontrou a fábula, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? perguntou a fábula.
- Porque devo ser muito feia, já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a fábula - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.
Então, a verdade pôs algumas das lindas vestes da fábula e, de repente, por toda à parte onde passava era bem vinda, pois os homens não gostam de encarar a verdade nua; eles a preferem disfarçada."
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UNIÃO

A FORÇA DA UNIÃO


Houve uma vez dois amigos. Eles eram inseparáveis, eram uma só alma. Por alguma razão seus caminhos tomaram dois rumos distintos e se separaram. Isto iniciou assim: “Eu nunca voltei a saber do meu amigo até o dia de ontem, depois de 10 anos, quando, caminhando pela rua me encontrei com a mãe dele. Cumprimentei-a e perguntei por meu amigo. Nesse momento seus olhos se encheram de lágrimas e ela me disse: morreu ontem… Não soube que dizer, ela seguia me olhando e perguntei como ele tinha morrido. Ela me convidou a ir a sua casa, ao chegar, me chamou para sentar na velha sala onde passei grande parte de minha vida, sempre brincávamos ali, meu amigo e eu. Sentei e ela começou a contar-me a triste história. Faz 2 anos, diagnosticaram uma rara enfermidade, e sua cura dependia de receber todo mês uma transfusão de sangue durante 3 meses, mas… Recorda que o sangue dele era muito raro? Igual ao seu… Estivemos buscando doadores e por fim encontramos um senhor mendigo. Seu amigo, como você deve se lembrar, era muito cabeça dura, não quis receber o sangue do mendigo. Ele dizia que a única pessoa de quem receberia sangue seria de você, mas não quis que procurássemos por você. Ele dizia todas as noites: não o procurem, tenho certeza que amanhã ele virá… Assim passaram os meses, e todas as noites se sentava nessa mesma cadeira onde você está agora, sentado, orava para que você se lembrasse dele e viesse na manhã seguinte. Assim acabou sua vida e na última noite de sua vida, estava muito mal, sorrindo, me disse: mãe, eu sei que logo meu amigo virá, pergunta pra ele por que demorou tanto e entrega a ele esse bilhete que está no minha gaveta.
A senhora se levantou, regressou e me entregou o bilhete que dizia: ‘Meu amigo, sabia que você viria. Você demorou um pouco mas não importa, o importante é que você veio. Agora estou esperando por você em outro lugar, espero que você demore a chegar aqui, mas enquanto isso quero dizer que desde o céu tem um amigo cuidando de você, meu querido melhor amigo. Ah, por certo, você se recorda do porquê de nós nos distanciarmos? Sim, foi porque não quis emprestar minha bola nova pra você, rsrs, que tempos… Éramos insuportáveis, bom pois quero dizer que dou a bola de presente e espero que goste muito. Amo você: seu amigo para sempre.’ “Não deixes que teu orgulho possa mais que teu coração… A amizade é como o mar, vê-se o princípio, mas não o final!”
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UNIÃO

PARÁBOLA DOS SETE VIMES


Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Quando estava para morrer, chamou-os todos sete e disse-lhes assim:
- Filhos, já sei que não posso durar muito; mas antes de morrer, quero que cada um de vós me vá buscar um vime seco, e mo traga aqui.
- Eu também?
- perguntou o pequeno, que tinha só 4 anos. O mais velho tinha 25, e era um rapaz muito reforçado e o mais valente da freguesia.
- Tu também -respondeu o pai ao mais pequeno. Saíram os sete filhos; e daí a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um seu vime seco. O pai pegou no vime que trouxe o filho mais velho e entregou-o ao mais novinho, dizendo:
- Parte esse vime. O pequeno partiu o vime, e não lhe custou nada a partir.
Depois o pai entregou ao mesmo filho mais novo, e disse-lhe:
- Agora parte também esse. O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os outros, que o pai lhe foi entregando, e não lhe custou nada parti-los todos. Partido o último, o pai disse outra vez aos filhos: - Agora ide por outro vime e trazei-mo. Os filhos tornaram a sair, e daí a pouco estavam outra vez ao pé do pai, cada um com seu vime.
- Agora dai-mos cá - disse o pai.
E dos vimes todos fez um feixe, atando-os com um vincelho. E voltando-se para o filho mais velho, disse-lhe assim:
- Toma este feixe! Parte-o! O filho empregou quanta força tinha, mas não foi capaz de partir o feixe. - Não podes? - perguntou ele ao filho.
- Não, meu pai, não posso.
- E algum de vós é capaz de o partir? Experimentai.
- Não foi nenhum capaz de o partir? Nem dois juntos, nem três nem todos juntos. O pai disse-lhes então:
- Meus filhos, o mais pequenino de vós partiu sem lhe custar nada os vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pôde parti-los todos juntos: nem vós, todos juntos, fostes capazes de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos. Acabou de dizer isto e morreu - e os filhos foram muito felizes, porque viveram sempre em boa irmandade ajudando-se sempre uns aos outros; e como não houve forças que os desunissem, também nunca houve forças que os vencessem".
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SIMPLICIDADE

O SOL E A LUA


A brincadeira de pintar havia terminado e o Sol ficou quietinho, escondido em seu canto. Surgindo bonita redonda brilhando toda cheia de prata, a Lua. Como uma rainha se apresentando no céu. Este já havia sido pintado, estava aguardando a noite. E o Sol quieto em seu canto via aquela coisa maravilhosa aparecendo e era a sua amiga Lua.
- Como você é bela! Como você ilumina a minha noite!
- Você também Sol, ilumina e aquece o meu dia. Nos dois somos os astros do céu, iluminamos tudo e deixamos o nosso rastro.
Não iriam fazer nenhuma brincadeira, pois eram o rei e a rainha do céu. Quem será que viria agora?
Aguardemos... Chegou o trovão com todo o seu barulho...brum brum...
- Para que tudo isto? - perguntou uma vozinha fininha escondida lá no fundo de uma nuvem.
- Quem está falando ai?
- Sou eu, a Chuva!
- Você está fazendo tanto barulho, mas não sei por quê.
- Quem vai molhar toda a terra, sou eu e não você...
- Portanto seu Trovão, fique quietinho aí. Pare de assustar os outros!
- Você só faz barulho, porque do resto quem cuida sou eu.
A chuva foi se chegando, apertando cada vez mais o seu volume de água. Chuva a água que cai do céu para molhar todas as plantinhas, para refrescar, para encher os rios e nos deixar felizes com as plantações todas molhadas e a nossa terra purificada.
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SIMPLICIDADE

LINDA HISTÓRIA CHINESA


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos,
cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.
Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho:
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu:
'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o próprio específico defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'
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SABEDORIA

O GRANDE MESTRE


Conta-se que certa feita um jovem maldoso e inconseqüente resolveu pregar uma peça em idoso e experiente mestre, famoso por sua sabedoria.
- Quero ver se esse velho é realmente sábio, como dizem - pensou.
- Vou esconder um passarinho em minhas mãos. Depois, em presença de seus discípulos, vou perguntar-lhe se está vivo ou morto. Se ele disser que está vivo, eu o esmagarei e o apresentarei morto. Se ele falar que está morto eu abrirei a mão e o pássaro voará. Realmente, uma armadilha infalível, como só a maldade pode conceber.
Aos olhos de quem presenciasse o encontro, qualquer que fosse a sua resposta, o sábio estaria incorrendo em erro. E lá se foi o jovem mal-intencionado com sua armadilha perfeita. Diante do ancião acompanhado dos aprendizes, fez a pergunta fatal:
- Mestre, este passarinho que tenho preso em minhas mãos, está vivo ou morto?
O sábio olhou bem fundo em seus olhos, como se examinasse os recônditos de sua alma, e respondeu:
- Meu filho, o destino desse pássaro está em suas mãos.
Reflexão:

Esta história pode ser sugestivo exemplo da maldade humana, que não vacila em esmagar inocentes para conseguir seus objetivos. Será, também, uma demonstração das excelências da sabedoria, a sobrepor-se aos ardis da desonestidade. Mas é, sobretudo, uma ilustração perfeita sobre o destino humano, tão mal definido pelos religiosos em geral. Consideram muitos que tudo acontece pela vontade de Deus, mesmo a doença, a miséria, a ignorância, o infortúnio...
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COMO ADQUIRIR A VERDADEIRA SABEDORIA


Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria. O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer. Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho?
- Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim?
- Escutou o canto dos pássaros?
Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.
Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.
Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio. Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver. Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.
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QUERER BEM


Era uma vez um agricultor chamado Afonso que vivia numa fazenda muito grande. Nessa fazenda ele tinha alguns animais e conhecia-os a todos pelo nome. A pata Margarida muito vaidosa com os filhotes todos atrás, o boi Pimpão que era muito comilão, a galinha Pulqueria que bagunçava a horta toda, o coelho Otávio que saltava sem parar, a cadela Pandora e o seu namorado Farrusco que guardavam a fazenda, o gato Tobias que passava o tempo a dormir e o burro Jericó que era muito falador e ajudava em tudo na fazenda. Na fazenda o Senhor Afonso também tinha uma vinha cheia de uvas.
As crianças que passavam por lá iam comer algumas uvas que eram muito doces, mas o agricultor não sabia. Certo dia, o Senhor Afonso, enquanto apreciava as suas uvas, viu umas crianças a comê-las ás escondidas. Quando foi atrás delas, as crianças já tinham fugido e algumas uvas desaparecido. O dono da fazenda pensou:
- Ora bem, se as crianças estiverem sempre a comer as minhas uvas, depois não vai haver para mim! Então resolveu pôr fim àquela brincadeira de mau gosto e colocou rede à volta da vinha para as crianças não irem lá comer as uvas. Mas, para além das crianças, uns passarinhos atrevidos e gulosos adoravam ir lá petiscar as uvas, o homem ficou furioso com aqueles malditos pássaros.
À noite não conseguia dormir, pois só pensava que lhe podiam roubar as uvas. De manhãzinhas, foi logo vendê-las no mercado. Pegou na sua carroça que era puxada pelo burro Jericó e pôs-se ao caminho, mas o azar era tanto, que a velha carroça tinha um buraco e as uvas caíram por lá.
- Ah! As minhas ricas uvinhas desapareceram! - Disse ele
Voltou para a fazenda pelo mesmo caminho, muito triste e viu raposas a comer uvinhas, pássaros a darem-nas às suas crias e os vizinhos consolados a comê-las. No dia seguinte, quando os vizinhos lhe trouxeram prendas, em sinal de agradecimento, o agricultor compreendeu que ser egoísta não dá felicidade a ninguém e que é importante partilhar o que temos com os outros.
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PERSEVERANÇA


“É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!” (Lc 21,19)

“Perseverança”. Essa é a tradução do termo original grego. Mas a palavra grega é rica de conteúdo, pois inclui também a paciência, a constância, a resistência, a confiança.

A perseverança é necessária e indispensável quando sofremos, quando somos tentados, quando tendemos a desanimar, quando nos sentimos atraídos pelas seduções do mundo, quando somos perseguidos.
Penso que também você se tenha encontrado em pelo menos uma dessas situações e tenha experimentado que, sem a perseverança, não teria sido possível resistir. Talvez você tenha cedido algumas vezes. Pode até ser que, justamente neste momento presente, você se encontre em alguma dessas circunstâncias dolorosas.
Pois bem, o que fazer?
Crie coragem e… persevere.
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CACHORRO VELHO


Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço…
O cachorro velho pensa:
- Oh! Estou mesmo enrascado! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se, o velho cão ajeita-se junto aos ossos e começa a roê-los, dando as costas ao predador
… Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: - Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores. - Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega! Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum… E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade e pensa:
- Aí tem coisa! O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que lhe interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo, furioso por ter sido feito de bobo, diz:
- Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!’ Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
- E agora, o que é que eu posso fazer? Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe…) o cachorro senta, mais uma vez, dando as costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu. Quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
- Onde está o malandro daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo pra minha refeição e não chega nunca! Coitado do macaco…
Moral da história: não mexa com cachorro velho… idade e habilidade se sobrepõem à juventude e à intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.
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APRENDENDO O PERDÃO


Quem pensa que o perdão não é algo que se aprende, está enganado.
O perdão não é como o amor, que vem de uma hora pra outra e se instala.
O perdão não é simplesmente uma decisão que se toma. Não.
Carregar em si o dom do perdão é aprender a deixar de lado ressentimentos.
Taí duas coisas que nunca caminharão juntas: perdão e ressentimento são inimigos mortais e onde um morar o outro não poderá habitar. Primeiro, devemos ter consciência que de perdão todos nós precisamos. A falta de humildade e orgulho demasiados nos impedem de ver que somos necessitados de perdão. É normal e perfeitamente humano ser "imperfeito". E seres imperfeitos magoam, ferem, agem e dizem coisas que atingem outros. Saber reconhecer-se assim tão humano e ter a coragem de assumir é um grande passo na direção do caminho que o grande Mestre deseja pra nós. Chegar para a pessoa de quem precisamos de perdão e transformar esse reconhecimento em palavras é uma atitude bonita. Nem sempre é fácil, pois precisamos deixar de lado nossa capa orgulhosa e dizer: "eu errei, você me perdoa?" E vamos agora ao outro lado da moeda: É do nosso perdão que alguém carece. Nos magoaram profundamente e somos nós que precisamos perdoar. E muitas vezes queremos sinceramente fazer isso. Mas aí bate à nossa porta o tal do ressentimento que fica martelando na nossa cabeça e alma todo o mal que nos fizeram. E enquanto esse estiver presente não adianta, por mais que amemos o outro, o amigo, irmão, companheiro, pais, não conseguiremos perdoar. Há pessoas que conscientemente dizem "eu não perdôo" e vivem a vida inteira sendo ruídos por essa doença que mais faz mal a elas mesmas. É enganoso pensar que não perdoando estaremos ferindo o outro e fazendo com que pague o mal, pois nos ferimos a nós mesmos, impedindo que a ferida se cicatrize. A única maneira de se liberar completamente e ter uma vida de paz é construir em si mesmo um poço de esquecimentos, onde jogaremos todas as nossas mágoas. É um trabalho longo e delicado e que exige de nós paciência, coragem, fé e, principalmente, amor, muito amor. Só mesmo um amor incondicional pelo próximo poderá extinguir do dicionário da nossa vida a palavra ressentimento. Quando Jesus estava para ser morto, Ele olhou para o céu e disse: "Pai, perdoa-lhes." Ele conhecia a necessidade e incapacidade humana de reconhecer os próprios erros. Ele intercedeu a favor dos que o matavam e tenho a íntima convicção que intercede por nós a cada instante. Mas é tempo de acordar e crescer. É tempo de evoluir. As pessoas que se recusam a aprender ficam sempre pequenininhas. Se você acha que é incapaz de perdoar, olhe para o céu. Nossa alma estaria perdida se Deus fosse incapaz de perdoar. Receber perdão é ser agraciado; dar perdão é dar a graça. Só as grandes almas são capazes de grandes e nobres atitudes. A essas pessoas Deus aprova. E tenho certeza que nesses momentos. Ele sorri, feliz.
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PERDÃO


Era uma vez uma mão cujos dedos eram grandes amigos.
O dono desta mão começou um trabalho perigoso e, apesar dos cuidados que ele deu ao resto dos dedos, o polegar sempre saiu pior, com muitos cortes e contusões.
Na primeira, os outros dedos pediram perdão ao polegar para sua falta de jeito, e o polegar perdoou-lhes. No entanto, isso aconteceu tantas vezes que, um dia, o polegar decidiu não perdoar os dedos mais. Estendeu-se afastando dos dedos, e não queria mais nada com eles.
Inicialmente, o polegar parecia digno, reto, rígido e distante. No entanto, esse tipo de posição foi forçada e ridícula. O proprietário ainda tinha que manter a mão no bolso, e os dedos sofreram na escuridão e obscuridade.
Por último, o polegar entendeu que tudo tinha sido culpa dele, e ele pediu perdão aos dedos, com medo de que eles iriam rejeitá-lo. Pelo contrário, os dedos facilmente o perdoou, porque eles - melhor do que ninguém - sabia que todos nós cometemos erros. Amigos mais uma vez, todos os cinco deles trabalharam juntos para provar para o dono que estava perfeitamente bem de novo. Pouco tempo depois, eles voltaram para a luz de novo, desta vez bem conscientes de que eles sempre devem perdoar uns aos outros, e assim evitar acabar dentro de um bolso escuro e deprimente.
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A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: - O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo, onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha,
que está secando no varal é o seu amiguinho Juca,e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora? - Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho,onde pode ver seu corpo todo. Que susto!!!
Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos. Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
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A PAZ PERFEITA


Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de
captar numa pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que tentaram. O
rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele
realmente gostou e teve que escolher entre ambas. A primeira era um lago
muito tranqüilo...um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas
que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita. A segunda pintura também tinha montanhas...mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu
tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e
trovões...tudo isto se revelava nada pacífico. Mas quando o rei observou
atentamente reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma
fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído
da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita! Qual pensas que foi a pintura ganhadora? O rei escolheu a segunda...mas por quê? O rei explicou:
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permaneçamos calmos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado de Paz."
Autor Desconhecido
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A PAZ
O CONTO DOS DOIS PÁSSAROS


Dois pássaros de plumagem dourada se achavam na mesma árvore.
O de cima estava sereno, majestoso, imerso em sua própria glória.
O de baixo, intranquilo, comia as frutas da árvore, ora doces, ora amargas.
Certa vez, comeu uma excepcionalmente azeda, então, se deteve, olhou para o majestoso pássaro do alto, porém logo se esqueceu dele e seguiu comendo os frutos da árvore como antes.
Em outra ocasião, voltou a comer uma fruta muito azeda, porém dessa vez saltou alguns galhos em direção ao pássaro que estava no alto. Isto sucedeu muitas vezes, até que finalmente chegou ao lugar onde se achava o outro e se perdeu.
Subitamente se deu conta que nunca havia sido outro pássaro, se não que todo o tempo ele havia sido esse pássaro de cima, sereno, majestoso e imerso em sua própria glória.
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OTIMISMO


"Quando acontecerem coisas negativas, reaja
de modo positivo."
"A vitalidade é demonstrada não apenas pela
persistência, mas pela capacidade de começar
de novo."
"O único limite à realização do futuro são as dúvidas
do presente. Vamos avançar com fé e firmeza."

Desde que nasci costumava reclamar de tudo na vida, achava que não tinha sorte e que tudo o que conseguia era com muito sacrifício, nada vinha de maneira fácil, sempre havia obstáculos e empecilhos em meu caminho. Hoje percebo que tudo na vida tem um propósito e um sentido de ser. Estou amadurecendo a cada dia e a duras penas, os obstáculos continuam e aumentam a cada dia, mas minha visão também está mudando, atualmente ela é outra. Agora costumo reclamar menos e agradecer mais. Se hoje tenho problemas a resolver, obstáculos a ultrapassar e tribulações a enfrentar é porque Deus me deu fortaleza suficiente para suportar. Deus me fez enxergar através do meu sofrimento, toda a minha capacidade de luta, toda a minha vontade de viver, toda a força e coragem que habitavam dentro de mim e que não era capaz de perceber que possuía. Sim, porque para estar diante de um sofrimento não é simplesmente aceitá-lo e esperar que tenham pena de mim e venham a meu socorro, alto lá, pelo contrário é arregaçar as mangas e partir para a luta. Quero descobrir em mim alguém capaz de amar sem exigir nada em troca, capaz de se doar sem esperar retornos ou agradecimentos, capaz de fazer alguém feliz e ajudar aos outros só por prazer. Foi necessário passar por uma série de obstáculos em meu caminho, para aprender a agradecer a Deus por tudo o que sou, por tudo o que tenho.Acredito que ainda não sou forte o suficiente, pois ainda fraquejo, esmoreço, me decepciono e caio e é nessas horas que mais necessito de forças, coragem e determinação. Paro um minuto, penso em tudo o que já conquistei e me pergunto: Como? Não sei realmente como consegui chegar até aqui e a resposta vem quase que instantaneamente: Foi Deus, Deus foi o co-autor de toda essa obra, Deus me escolheu como instrumento para demonstrar a todos o meu testemunho de fé e vida. Acredito que tenho a grande missão de mostrar a todos que não vale a pena reclamar e nem tão pouco aceitar sem mais nem menos, mas o que vale mesmo a pena é lutar pelos nossos objetivos, afinal de contas tudo só depende de nós mesmos. Precisamos parar com as lamúrias e observar que em nossa volta existe um mundo inteiro a ser explorado apenas esperando por nós. É necessário sonhar e lutar por estes sonhos. É preciso ter prioridades e que a n° 1 seja nós mesmos. Por isso conclamo a todos aqueles, que se sentem incapazes e que sofrem com seus problemas, a levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, todos nós somos iguais, todos nós temos força, coragem, capacidade para resolver nossos problemas com paciência, competência e determinação. O que nos falta é simplesmente acreditarmos em nós mesmos.
Acredite em você! Lute! Sonhe! Busque! Viva! Todos nós merecemos!
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ORGULHO


Um dia, numa praça, um jovem exibia seu coração, o mais bonito daquela cidade. Uma grande multidão se aproximou e admirou aquele coração, pois era perfeito. Não havia nele um único sinal que lhe prejudicasse a beleza. Todos reconheceram que realmente era o coração mais bonito que já haviam visto. O jovem estava vaidoso e o ostentava com crescente orgulho. De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou: "Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu!" O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem: batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes. Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas. A multidão se espantou: "Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito?" O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo: "O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas!" "Sim" , disse o velho homem. "O seu tem aparência perfeita mas eu nunca trocaria o meu por ele. As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor. Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exato, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos. Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações: esses são os buracos que você vê. Dar amor é arriscar. Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos, lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios. Agora você consegue ver o que é beleza de verdade? " O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces. Caminhou em direção do velho homem, olhou para o próprio coração e
arrancou um pedaço, oferecendo-o com as mãos trêmulas. O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem. Coube, mas não perfeitamente, já que havia irregulares beiradas. O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração. Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fôra, já que o amor do velho homem entrara nele. Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando... Como é o seu coração? Quantas marcas de amor que trocamos trazemos em nosso ser? Quantos espaços vazios deixamos em outros corações. Autor: Desconhecido
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ORGULHO


Conta-se que, em algum lugar da China, havia um sábio ancião que decidia questões conjugais. Era ele quem abençoava os casais que queriam se unir e orientava os que estavam se desentendendo, dizendo-lhes se deveriam ou não se separar. Certa vez, o ancião foi procurado por dois jovens a quem havia abençoado havia alguns anos e que agora falavam em separação. O sábio, percebendo que os dois se amavam, não viu motivo para que desfizessem a união, mas não conseguia convencê-los disso. Então, presenteou-os com uma planta e disse:
— Esta é uma planta muito sensível. Vocês devem deixá-la na sala e, quando ela morrer, poderão se separar.
Assim foi feito: o casal colocou a planta no centro da sala e ficou aguardando “ansiosamente” a sua morte. Certa madrugada, ambos se flagraram com regadores em punho, cuidando da planta. Naquele dia, amaram-se como nunca. A planta sensível era, na verdade, a relação dos dois. O amor era forte o suficiente a ponto de acordá-los em plena madrugada. Mas então o que estaria ameaçando aquela união? O orgulho.
O orgulho nos impede de pedir perdão. O orgulho não nos deixa perdoar. O orgulho não nos deixa dizer que ainda amamos…
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Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro chega em casa todo orgulhoso
e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e
árduos 20 anos de trabalho. Era o primeiro que conseguia comprar
depois de tantos anos de sufoco e estrada. A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão. Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos,
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta
o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si,
martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente
sem entender o que estava acontecendo. A mulher do caminhoneiro corre em socorro
do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido
à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos
provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante
abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era
forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me
ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. O pai, enternecido e profundamente
arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais
importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele
e que a lataria do caminhão não tinha estragado. Então o garoto com os olhos
radiantes perguntou: - Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai. Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos sejam irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!
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O COELHINHO JUCA


Num sítio, muito longe daqui morava Dna. Coelha e seus três filhinhos: Beto, Lia e Juca.
Um dia, Dna. Coelha, precisando sair para fazer compras, chamou os três coelhinhos e disse:
- Meus queridos filhos, vou sair para fazer compras. Se vocês quiserem, podem dar uma voltinha, mas, por favor, não entrem na horta de Dna. Ana. Ela gosta muito de comer coelho assado. - Pode ir tranquila, mamãe. Não quero virar coelho assado - disse Beto, com os olhos arregalados. - Nem eu! - disse Lia, tremendo de medo. - É uma pena, mamãe. As cenouras de Dna. Ana parecem muito gostosas - disse Juca, tristonho. - Juca, Juca, tenha juízo. Não saia de perto de seus irmãos! - Está bem, mamãe. Eu também não quero virar coelho assado. - Então, comportem-se direitinho, pois quando eu voltar vou fazer um delicioso bolo de cenoura para vocês. - Oba!!! - Gritaram juntos os três coelhinhos. Assim que a mamãe coelha saiu Beto e Lia foram brincar no jardim. Juca, porém, que era muito desobediente, passou por debaixo da cerca e foi direto para a horta de Dna. Ana. Quando lá chegou, foi logo comendo as alfaces e cenouras. - Que cenouras bonitas! Vou comê-las todas! Nhoc! Nhoc! Nhoc!
Depois que já estava com a barriguinha bem cheia Juca sentou-se para descansar perto de canteiros de repolho. Exatamente ali perto estava Dna. Ana, colhendo cebolinhas. Assim que ela avistou o coelhinho, pegou um balde enorme e saiu correndo atrás dele gritando: - Volte aqui, coelhinho guloso. Já está na hora de virar um bom assado! Juca levou um susto, deu um pulo e começou a correr por todos os lados, sem conseguir encontrar a saída da horta. Ele perdeu um dos sapatos no meio dos repolhos e outro perto dos tomates. Desesperado, cada vez mais ele corria e Dna. Ana atrás dele gritando: - Volte aqui, coelho levado! De repente, Juca ficou preso numa cerca de arame. Desesperado, começou a chorar bem alto.
- Buá! Buá! Buá! Dna. Ana ouviu o choro e jogou o balde na direção do coelhinho, e por pouco não conseguiu pegá-lo. Juca deu um pulo e conseguiu escapar da cerca, mas acabou ficando sem o seu lindo casaquinho. Juca correu, correu, mas, como só ficava olhando para trás para ver onde estava Dna. Ana, não viu um laguinho que ficava perto do galinheiro e...tchibum! caiu lá dentro. Ainda bem que o laguinho era rasinho. Juca saiu de lá e conseguiu se esconder atrás de uma árvore. Mas, como estava todo molhado pela água fria do laguinho, começou a espirrar. - Atchim...atchim...atchim. Dna. Ana ouviu os espirros e foi diretamente onde estava o coelhinho. Mas Juca foi esperto e conseguiu escapar mais uma vez. Dna. Ana ficou cansada de tanto correr atrás do coelhinho e acabou desistindo. Foi embora, dizendo: - Ah, coelhinho esperto! Desta vez você escapou, mas da próxima eu pego você, com certeza, e faço um bom assado. Então, Juca viu que estava salvo e resolveu sentar-se e descansar um pouco, debaixo de uma árvore. Mas como não sabia como voltar para casa, tremia da cabeça aos pés. Ele estava tão cansado que acabou dormindo. Dna. Coelha, aflita, já havia saído para procurar seu filhinho fujão e teimoso, quando o encontrou ali dormindo, todo sujo sem os sapatos e sem o casaco. Ela ficou muito zangada, mas ao mesmo tempo, aliviada, pois viu que estava vivo. Pegou-o em seu colo e foi para casa. Quando foi colocá-lo na cama, viu que ele estava com febre. Fez um chá bem forte e lhe deu para beber. No outro dia, ele ficou de castigo sem poder sair, enquanto seus irmãozinhos ficaram brincando de jogar bola. Juca estava tão arrependido que prometeu à sua mãe nunca mais ir à horta de Dna. Ana: - Desculpe mamãe, eu nunca mais vou desobedecer.
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NOBREZA


A LOJA DE DEUS


Certo dia uma moça entra na loja de Deus, e vê um anjo no balcão. Maravilhada, pergunta: “Santo anjo do Senhor, o que vendes?”.
“Todos os dons de Deus”, respondeu. “Custam muito?”
- perguntou. “São todos de graça”.
A moça contemplou a loja e viu jarros de sabedoria, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação, potes de amor.
Tomou coragem e pediu:
“Por favor, santo anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação para mim e para toda a minha família”.
Então, o anjo preparou um pacotinho, tão pequeno que cabia na palma da mão.
Surpresa, a moça pergunta:
“Mas... como é possível estar tudo aqui?”.
Ele responde:
“Minha querida irmã, na loja de Deus não vendemos frutos.
Apenas sementes!”.
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A MORADA NO CÉU


Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou:
- Quem mora ai?
O anjo respondeu: - É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.
O homem ficou pensando: Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom! Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita.
- E aqui, quem mora? Perguntou o homem.
O anjo respondeu: - Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira. O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse:
- Esta é a sua casa! O homem ficou indignado.
- Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor. -Sabemos - respondeu o anjo
- mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam lá de baixo. Você só enviou isso!
Moral da história: Cada gesto de amor e partilha é um tijolo com o qual construímos a eternidade. Tudo se decide por aqui mesmo, nas escolhas e atitudes de cada dia. Não devemos dizer a Deus que temos grandes problemas, mas dizer aos problemas que temos um grande Deus.
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LEALDADE


Eu pedi a Deus
Eu pedi a Deus que tirasse meu orgulho.
E Deus disse não!
Não lhe cabia tirá-lo, mas a mim deixá-lo...
Eu pedi a Deus que me desse paciência.
E Deus disse não!
Ele disse que a paciência nasce das atribulações;
Ela não é concedida, é merecida...
Eu pedi a Deus que me concedesse felicidade.
E Deus disse não!
Ele disse que me daria Suas bênçãos;
A felicidade viria de mim mesmo...
Eu pedi a Deus que me poupasse do sofrimento.
E Deus disse não!
Ele disse que a dor afasta-me das ilusões da vida
e leva-me para mais perto d’Ele...
Eu pedi a Deus que me fizesse crescer minha vida espiritual.
E Deus disse não!
Ele me disse que eu deveria crescer sozinho,
mas Ele vai podar-me como um ramo, para que produza frutos...
Eu perguntei a Deus se Ele me ama.
E Deus disse sim!
Ele deu-me Seu Único Filho, que morreu por mim
E quer-me um dia no céu, pela minha Fé...
Então, pedi a Deus que me ajudasse
a amar os outros como Ele me ama.
E Deus disse:
"Finalmente compreendeste!"
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LEALDADE


A lealdade é uma virtude, mas acima de tudo um dever de todos nós.
Sejamos leais aos compromissos assumidos, seja em que âmbito for.
Sejamos leais no lar que nos acolhe, com os nossos familiares,
pois sendo o lar o berço de tudo, se não formos leais com nossos parentes,
com quem é que seremos?Talvez nem conosco mesmo.
Sejamos leais no nosso local de trabalho,
com aqueles que conosco trabalham e compartilham tarefas para o bem comum.
Sejamos leais à verdade.
Sejamos leais aos amigos que tanto confiam em nós.
Sejamos leais aos ensinamentos do Mestre Jesus,
aplicando-os na nossa vida, buscando uma convivência harmoniosa com o próximo,
baseada no amor e no respeito.
Façamos aos outros somente aquilo que gostaríamos que fizessem por nós.
Quem é leal caminha pela estrada da verdade,
e não corre o risco de escorregar e cair nas armadilhas da própria mentira.
Sejamos leais porque Deus nosso Pai é leal a nós,
demonstrando em todos os instantes o quanto nos ama!!!
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HUMANIDADE

COMO MUDAR O MUNDO


Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas. Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok? O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente. - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei à folha e vi que tinha consertado o mundo.
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CONCENTRAÇÃO


Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, o jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.
O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou em um distante alvo na mosca na primeira flecha lançada, e ainda foi capaz de dividi-la em dois com seu segundo tiro.
“Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “Veja se pode fazer isso!”
Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.
Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro.
“Agora é sua vez,” ele disse enquanto ele suavemente voltava para solo seguro.
Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá.
“Você tem muita perícia com seu arco,” o mestre disse, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas você tem pouco equilíbrio com a mente que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo.”
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GENTILEZA

"AS PALAVRAS MÁGICAS"


Dona Paula estava muito preocupada com seu sobrinho Gilberto, que havia chegado de fora há poucos dias. Não que ele fosse um menino desobediente, nem um menino muito travesso. Não era. Pelo contrário, obediente e bem comportado. Mas, Gilberto não era um menino amável, atencioso... Nunca dizia "muito obrigado" a ninguém, não cumprimentava as pessoas, nem pedia as coisas com delicadeza. Se entrava num taxi com a titia, embora ela cumprimentasse o motorista com gentileza, ficava em silêncio ou então ordenava: - Ande ligeiro! Bem depressa!...
Se andava num elevador, empurrava os outros e nunca pedia licença. Não era gentil com ninguém. Resultado: o dono do armazém nunca lhe dava uma bala, o que costumava fazer com as outras crianças; os motoristas de taxi não olhavam para ele com simpatia; e as pessoas que encontravam no elevador não lhe diziam uma palavrinha gostosa ou, pelo menos lhe davam um sorriso amável.
Natural, pois, que titia Paula andasse preocupada.
Um dia, Gilberto entrou na cozinha e viu que a tia estava se preparando para fazer um bolo. Então disse logo: - Eu quero um bolo só para mim.
- Pode ser... respondeu a tia Paula - Mas, ante, você terá que dizer umas palavras mágicas. Se você disser, eu farei o bolinho. Gilberto ficou pensando que palavras mágicas seriam estas. Mas, logo se lembrou de uma estória que vovô havia lhe contado. Por isso, gritou: - Abracadabra! Abracadabra!
- Não, não são estas as palavras mágicas – disse a tia, sorrindo.
- Não? - Gilberto pensou, pensou...
- Balabalabla! Balabalabla! - tornou a gritar. Dona Paula sacudiu a cabeça.
- Não, também não são estas.
- Dipo dipodóclus! Dipo diodóclus!
- Não, não! – disse ainda a tia, achando graça das invenções do sobrinho.
Gilberto não sabia o que dizer. Pensou... pensou... Então, desanimado pediu:
- Por favor, tia Paula, quais são as palavras mágicas?
E muito surpreendido, ouviu a titia dizer:
- Viva! Você já disse as palavras mágicas. Pronto! Vou fazer um bolinho só para você.
O menino ficou admirado. Depois, lembrou-se. E, muito contente, falou:
- "Por favor"... Então são estas as palavras mágicas, que conseguem tudo?
Tia Paula disse que sim e ensinou ainda outras palavras mágicas que fazem com que todo o mundo gosto da gente. Gilberto ouviu tudo com muita atenção e prometeu não se esquecer mais das tais palavras mágicas. E começou a cumprir sua palavra, pois quando a tia lhe deu um lindo bolinho, bem cheiroso, ele, muito gentil, falou, sorrindo:
- Muito obrigado, tia Paula. Muito obrigado!
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FRATERNIDADE


O VIDRO

Um homem muito rico sentia-se infeliz. Foi ter com um Mestre na esperança de
Encontrar a alegria de viver. O Mestre disse-lhe:
_ Olha para a janela e diz-me o que é que vês.
_ Vejo pessoas na rua que caminham de um lado para o outro.
Então o Mestre apresentou-lhe um espelho E disse:
_ Olha para este espelho e diz-me: o que é que vês.
_ Vejo-me a mim mesmo.
_ Então já não vês os outros?
_ Não.
O Mestre explicou-lhe:
_ A Janela e o espelho são ambos de vidro. Mas o espelho esta coberto por detrás com prata e é por isso que só te vês a ti. A riqueza impede de ver os outros,
E sem amor o próximo não pode ser feliz.

(A riqueza pode ser um bem precioso,
Na partilha, o caminho da humildade
De sorrisos, no caminho do perdão
De paz, no caminho da verdade e da união…)
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FELICIDADE

"O PATINHO QUE QUERIA FALAR"


Era uma vez um lindo patinho amarelo. Um dia ele saiu de casa bem cedinho e foi passear na estrada. A manhã estava clara, o céu azul e havia muitos animaizinhos passeando. Não tinha ainda dado muitos passos e viu um gato engraçadinho. O gato que era muito bem educado, cumprimentou-o assim: - Miau, miau! O patinho ficou encantado e disse:
- Oh! Que modo bonito de falar você tem, Sr.Gatinho. Quem me dera falar assim!
- É muito fácil, patinho, respondeu o gato. Vamos experimentar?
O patinho experimentou dizer "miau". Não conseguiu. Experimentou de novo, experimentou muitas vezes! Foi impossível! Então falou:
- É muito difícil, Sr. Gatinho! Isso não é conversa para patinhos! Despediu-se do gato e continuou a passear. Foi andando, andando e encontrou-se com Dona Galinha Carijó.
- Có, có, có, disse Dona galinha. O patinho ficou encantado:
- Oh! Que modo bonito de falar a senhora tem, Dona Galinha!
- Experimente falar assim, patinho.
O patinho tentou imitar Dona Galinha. Fez tudo que pôde e nada conseguiu. Depois de algum tempo, já bem desanimado, falou:
- Muito obrigado pela ajuda, Dona galinha, mas isto é muito difícil para patinhos.
Despediu-se de Dona Galinha e continuou o seu caminho. Andou, andou e entrou na mata. De repente, ouviu a voz mais linda do mundo: - Piu, piu, piu!...
- O patinho ficou encantado! Olhou para cima e lá estava, no galho da árvore, um lindo passarinho de penas coloridas.
- Que modo de falar bonito você tem, passarinho! Quem me dera falar como você!
- Experimente, patinho! Experimente falar assim!
O patinho abriu o bico. Fez tudo que pôde para dizer "piu, piu, piu!". Foi impossível. Já estava desanimado. Despediu-se e voltou triste para casa. No meio do caminho encontrou Dona Pata.
- Quá, quá, quá, disse a pata.
- Oh! Mamãe, disse o patinho. Será que posso falar como a senhora?
- Experimente, filhinho,experimente...
O patinho abriu o bico. Que vontade de falar como a mamãe! E se não conseguisse?...Não falou como gato, nem como galinha, nem como passarinho. Será que poderia falar como pato? Fez um esforço, e... - Quá, quá, quá...
- Muito bem, filhinho ! disse-lhe a mamãe , toda feliz.
O Patinho ficou alegre, muito alegre. Depois, juntinho com a mamãe, voltou para casa e a todo instante, abria o bico para dizer mais uma vez: - Quá, quá, quá...
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FRATERNIDADE


"Certa vez um cardume de peixes do mar estavam em uma grande conversa sobre o futuro e seus desejos. Até que em um dado momento um deles falou: "Quero continuar no oceano e viver a nadar sem rumo". Outro logo afirmou: "Quero sair do mar e ser um lindo peixe dentro do aquário e ser admirado por todos, por causa da minha beleza". E o terceiro afirmou que queria evoluir, mas não sabia como, mas de uma coisa tinha certeza, queria fazer algo realmente importante. Passado alguns dias daquela conversa, eles nadavam alegremente até que certo ponto os três viram uma rede e o que queria ficar no oceano disse que não iria. O que queria ir para o aquário ficou com medo e desistiu e o que queria evoluir falou para os outros dois: "Não sei o que vai acontecer, mas creio que essa é a oportunidade que precisava para fazer algo importante", então foi em direção as redes. Ele mergulhou e foi pescado e viu que sua vida estava prestes a mudar radicalmente, pois estava sem ar e próximo de morrer e neste momento tão difícil pensou: "Como posso evoluir assim? Como posso fazer algo realmente significativo se estiver morto?". E assim se sucedeu, o peixe havia morrido no barco e foi encaminhado a uma feira que se localizava no porto. Numa determinada hora do dia, um menino comprou aquele peixe junto com outros dois peixinhos e mais cinco pães. Aquele menino se dirigia a um monte, onde havia um homem que falava e era conhecido por fazer maravilhas em nome de Deus.
Nesse local havia um grande número de pessoas e como estavam longe de qualquer local, não queriam sair dali para buscar comida, pois desejavam ardentemente ouvir aquele homem, assim, todos estavam com muita fome, mas não havia comida. Então aquele menino chegou até aquele homem e disse: "Eu ofereço meus três peixes e cinco pães que acabei de comprar na feira do porto, para que o senhor alimente quantos puder".
Então aquele homem pegou amorosamente aquela oferta de sacrifício do menino, pois ele ficaria também com fome e Ele o abençoou e olhou para a oferta em especial a um peixinho, pois conhecia os pensamentos e viu que naquela oferta estava o peixinho que queria fazer algo importante e lhe disse: "Ouvi o que você desejou pequeno peixinho e mesmo sendo pequeno, Deus o fará grande, pois vou atender o seu pedido. Você fará algo muito importante através do seu sacrifício e hoje evoluirás de peixe, para pescador de homens, pois na medida em que alimentares a cada um destes que me ouvem, serás um com eles nesta missão e através desse ato, evoluirás e viverás através deles". E assim foi feito com aquele peixinho, que se multiplicou e saciou a fome de todos aqueles que estavam no monte e foi um com eles, pescando pessoas e saciando a fome de todos, a fome de Deus. E com isso, o desejo daquele peixinho fora atendido pelo Pai, mas para isso, precisou se sacrificar para o mar e experimentar uma nova vida nas mãos daquele que multiplica as possibilidades para se fazer algo realmente grande para as pessoas e com isso aquele peixinho se fez menor para poder crescer e se multiplicar diante daquela multidão." Os peixes representam o que nós somos diante de Deus, muitas vezes nos restringimos a ficar no oceano nadando com o cardume, sem a possibilidade de fazer nada pelas pessoas, apenas seguindo o bando sem a possibilidade de refletir sobre a vida e nem sequer olhar para além do oceano e também na nossa ância por atenção, queremos viver num aquário, fazendo apenas espetáculo para ser admirados pela nossa beleza, esse aquário muitas vezes representa a igreja, com sua pompa e nossos cultos cheios de glamour, mas sem vida. Essa parábola representa a necessidade de atendermos ao chamado do grande pescador, para sermos peixes que alimentam multidões, nos colocar nas mãos daquele que cria a possibilidade, que não estava no aquário, mas no monte com os que precisam, com os que necessitam de alimento.
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FELICIDADE


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos: abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento (...) Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza (da vida) não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
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FELICIDADE


Jesus e seus discípulos participaram de uma festa de casamento. Muitos de seus familiares e amigos se encontravam ali, e todos estavam muito alegres. Mas, com tantas pessoas presentes, o suco estava no fim – um problema sério que deixaria o noivo envergonhado. A mãe de Jesus Lhe pediu ajuda. Ele disse para os servos encherem alguns jarros com água pura. Jesus transformou a água em suco de uva, e houve bastante para todos. As pessoas diziam que esse era o melhor suco. Todos estavam felizes. Esse foi o primeiro milagre de Jesus.
Esta lição fala sobre comunidade. Comunidade significa amar e alegrar-se com a família e amigos e cuidar de suas necessidades e felicidade. Crianças menores, frequentemente recebedoras de carinho, podem ser boas doadoras e devem lhes ser dadas oportunidades para mostrar amor aos outros.
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COMPREENSÃO


SEJAMOS COMO O LÁPIS!

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
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CARINHO


NÓ DE CARINHO

Um pai, numa reunião de pais, explicou, com seu jeito humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana. Quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora ficou emocionada e surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo. Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas que esquecemos o principal: a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro...
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó...
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CARINHO


DAR SEM ESPERAR E RECEBER...

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia. Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas. Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia: "Obrigado por receber meu carinho". Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
MORAL DA HISTÓRIA: Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca. Mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe é muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de amigo. Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo.
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CARINHO


Há quem passa!!! deixa cicatrizes,
Ha quem passa semeando flores,
Ha quem passa banhando-nos de lágrimas,
Ha quem passa disposto a secá-las,
Ha quem passa torcendo nossas vitórias,
Ha quem passa aplaudindo nosso fracasso,
Ha quem passa ajudando-nos a levantar,
Ha quem passa, simplesmente passa.
Ha, porém, quem não passa ...
Fica no nosso coração!
VOCÊ!
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BONDADE


SEMPRE UM MONSTRO

Era uma vez, houve um rapaz que foi tão mal comportado que o Chefe de fadas da terra veio para puni-lo. Uma fada transformou o garoto em um monstro, onde o feitiço significava que o menino só poderia escapar de ser um monstro, se ele conseguisse assustar seriamente alguém. No início, o rapaz pensou que seria fácil, mas logo descobriu que as crianças eram muito difíceis para se assustar.
Muito tempo passou, e ele ficava cada vez mais farto, assim ele decidiu procurar alguma presa fácil: um rapaz que era conhecido como um otário. Para garantir o sucesso, ele estudou este rapaz há algum tempo, seguia-o onde quer que ele fosse, e vendo todas as boas obras que ele fez inclusive a caridade que ele brincava com as crianças no hospital, ajudava as pessoas de idade ...
Finalmente, ele estava totalmente preparando os melhores sustos jamais vistos. Um susto que o libertasse para sempre, e deixar que o menino bom, ficasse apavorado. No entanto, quando ele foi para assustar o menino, veio à sua mente as imagens de todas as pessoas que o menino tinha ajudado.
O monstro decidiu deixar o menino sozinho, porque ele percebeu que todo o seu trabalho era de graça. E se ele fizesse qualquer dano ao menino, ele seria responsável por ele não poder ajudar mais as pessoas.
Naquele exato momento, a Fada chefe apareceu, e recompensou a boa atitude do monstro, transformando-o de volta em um menino.
E aquele menino, que tinha sido tão mal comportado, tornou-se muito gentil, e um bom amigo do menino que ele tinha estado a ponto de assustar até a morte.
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BONDADE


O BOM PIRATA

Não só foi Longhands um jovem pirata, ele também era filho de um pirata, o neto de um pirata, e bisneto de um pirata. Na verdade, ele ainda não tinha roubado nada, nem atacaram um navio, mas de toda sua família tivesse certeza de que ele vir a ser uma primeira classe pirata. Mesmo assim, a idéia de passar a vida a roubar as pessoas certamente não apelar para Longhands jovens. Ele sabia disso porque, quando ele era uma criança, um de seus primos beliscou um dos seus brinquedos favoritos, o que fez Longhands sofrer realmente. Enquanto ele estava crescendo, boa natureza Longhands "significava que ele se preocupava terrivelmente que algum dia sua verdadeira personalidade pirata de repente emergir, e enviá-lo para o caminho do roubo, os assaltos e pilhagens. Toda manhã, quando ele acordou, olhou no espelho para ver se a transformação horrível tinha ainda ocorrido. Mas todas as manhãs, ele tinha o mesmo tipo agradável do rosto que ele tivera na véspera.
Conforme o tempo passou, tornou-se óbvio para todos que Longhands não era um pirata, mas a tradição da família era tão longa e tão maravilhosamente infame que ninguém se atrevia a sair e dizer isso.
"É só que ele é um bom pirata", diziam. E eles teriam mantido a dizer que mesmo se Longhands tinha estudado medicina e dedicou sua vida a cuidar dos doentes. No entanto, Longhands ainda estava preocupado se transformar em um pirata, e ele continuou consulta ao espelho todas as manhãs.
Um dia, porém, vendo que ele era agora um homem velho, e ter visto seus filhos e netos - nenhum dos quais tinha se tornado piratas - ele percebeu que nem ele, nem ninguém, nunca foi forçado a ser um pirata, seja de forças naturais ou de direito. Todos podiam fazer o que escolheu com suas vidas! E, tendo escolhido sua própria vida e seu próprio caminho, Longhands sentiu profundamente feliz que nunca que ele escolheu para ser um pirata.
Moral da história: Ninguém está predestinado a fazer nada. Está em nossas mãos para mudar nossas vidas, de dia para dia.
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BOAS MANEIRAS

A SOPA DE LETRAS


Era uma vez havia um bandido muito mau e desagradável que só pensou em como conseguir dinheiro. Vendo qualquer um feliz incomodou muito o bandido. O que ele mais odiava era quando as pessoas eram educadas e gentis uns com os outros, dizendo coisas como, por favor, e obrigado. O bandido pensou que todos os tipos de palavras eram um desperdício inútil, e não servia para nada. Então, o que ele fez foi gastar muito tempo a inventar uma máquina que poderia roubar as palavras. Com essa máquina, ele planejou roubar 'por favor' 'muito obrigado' e as pessoas que usavam essas palavras para serem educadas. Ele estava convencido de que ninguém iria perceber se aquelas palavras iriam de repente desaparecem. Quando ele conseguia roubar essas palavras, ele destina-se a vender as cartas aos editores do livro. Depois ele começou a sua máquina e as pessoas quando abriam suas bocas, com a intenção de dizer coisas gentis e educadas não saia nada. Todas essas palavras acabaram dentro da grande máquina. Assim o bandido esperava, mas nada aconteceu. Parecia que as pessoas realmente não precisavam ser educadas, afinal. No entanto, depois de um tempo, as pessoas começaram a sentir como se estivessem sempre de mau humor, fazendo de tudo com relutância, e sentir como todo mundo estava sendo sempre exigindo deles. Assim, dentro de poucos dias, todos estavam com raiva e discutindo sobre a menor coisa pequena. O bandido estava muito feliz com seu sucesso, mas ele não contava com duas meninas especiais. Aquelas meninas eram surdas, e teve de se comunicar usando a linguagem de sinais. Agora, porque a máquina não poderia roubar gestos, essas meninas continuaram sendo gentis e educadas. Logo elas perceberam o que estava acontecendo para todo mundo, e que descobriu sobre o bandido e seu plano maligno. As meninas seguiram para seu esconderijo no topo de uma colina próxima ao mar. Lá elas encontraram a máquina enorme ocupando em separar todas as palavras em letras. O bandido tinha ido tirar uma soneca, então as meninas rastejaram até a máquina e começaram a serem educadas e cortês uma a outra. A máquina não poderia roubar mais as palavras, e ela começou a sofrer uma sobrecarga de energia. As meninas foram na comunicação e finalmente, ela explodiu, enviando todas as letras que se reuniram e voaram para o céu. Estas cartas começaram a descer como a chuva, e a maioria foram parar no mar. Depois disso, todos podiam ser educados e atenciosos novamente. A raiva e os argumentos parados, provando que as boas maneiras são muito úteis para manter as pessoas juntas em um espírito de felicidade. Vendo todas aquelas cartas cair no mar deu essas duas meninas uma idéia. Pouco tempo depois eles abriram uma fábrica. Fazendo alphabetti sopa espaguete!
Moral da história: Boas maneiras nos ajudar a viver juntos em um ambiente agradável.
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O GALO


Era uma vez um galo que acordava bem cedo todas as manhãs e dizia para a bicharada do galinheiro:
_ Vou cantar para fazer o sol nascer...
Ato contínuo subia até o alto do telhado, estufava o peito, olhava para o horizonte e ordenava, definitivo:
_ Co-co-ri-có...
E ficava esperando.
Dali a pouco a bola vermelha começava a aparecer até que se mostrava toda, acima das montanhas, iluminando tudo.
O galo se voltava, orgulhoso, para os bichos, e dizia:
_ Eu não disse?
E todos ficavam boquiabertos e respeitosos ante poder tão extraordinário conferido ao galo: cantar pra fazer o sol nascer. Ninguém ousava duvidar, porque tinha sido sempre assim. Também o galo pai cantava pra fazer o sol nascer, e também o galo avô...
Aconteceu, entretanto, que o galo certo dia perdeu a hora (fora dormir muito tarde), e quando acordou o sol já estava lá, brilhando no meio do céu, sem necessidade de canto de galo algum que o fizesse nascer. E desde este dia em diante o galo foi acometido de uma incurável tristeza, por saber que o sol não nascia pelo encanto do seu canto, e os bichos foram acometidos de uma maravilhosa alegria por saberem que não precisavam mais do galo pra haver outro dia...

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A FÁBULA DA VERDADE


Um dia, a Verdade resolveu visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun al-Rashid. Envoltas as lindas formas num véu claro e transparente, ela foi bater na porta do rico palácio em que vivia o glorioso senhor das terras muçulmanas. Ao ver aquela formosa mulher, quase nua, o chefe da guarda perguntou-lhe:- Quem é você?
- Sou a Verdade! - respondeu ela, com voz firme - Quero falar com o seu amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes!O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, apressou-se em levar a nova ao grão-vizir.
- Senhor, - disse, inclinando-se humildemente, - uma mulher desconhecida, quase nua, quer falar ao nosso soberano. - Como se chama? - Chama-se Verdade! - A Verdade! - disse o grão-vizir espantado. - A Verdade quer penetrar neste palácio? Não! Nunca! Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Verdade aqui entrasse? A perdição, a desgraça! Diga a ela que uma mulher nua, despudorada, não entra aqui! - Voltou o chefe da guarda com o recado do grão-vizir e disse à Verdade: - Aqui não pode entrar, minha filha. A sua nudez iria ofender nosso Califa. Volta, pelo caminho de onde veio.Porém, quando a Providência criou a mulher, criou também a Obstinação. E a Verdade continuou a alimentar o propósito de visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun al-Rashid. Persistente, ela cobriu as peregrinas formas com um pano grosseiro como os que usam os mendigos e foi novamente bater na porta do suntuoso palácio em que vivia o glorioso senhor das terras muçulmanas. Ao ver aquela formosa mulher vestida tão grosseiramente com trapos, o chefe da guarda perguntou-lhe: - Quem é você? - Sou a Acusação! - respondeu ela, brava. - Quero falar ao seu amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Comendador dos crentes! O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, correu a entender-se com o grão-vizir: - senhor, - disse inclinando-se humildemente - Uma mulher desconhecida, com o corpo envolto em panos grosseiros, deseja falar ao nosso soberano. - Como se chama? - Chama-se Acusação! - A Acusação! – disse o grão-vizir, aterrorizado. Que seria de mim, que seria de todos nós, se a Acusação entrasse aqui? A perdição, a desgraça! Diga a ela que aqui não, aqui não pode entrar! Diga-lhe que uma mulher, vestida com panos grosseiros, não pode falar ao nosso amo e senhor! - Voltou o chefe da guarda com a proibição do grão-vizir e disse à Verdade:- Aqui você não pode entrar, minha filha. Com estas roupas rasgadas, próprias de um beduíno rude e pobre, não podes falar ao nosso amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid! Volta, em paz, pelo caminho de onde veio.Vendo que não conseguiria realizar seu intento, ficou ainda mais triste a Verdade, e afastou-se vagarosamente do grande palácio do poderoso senhor.Mas...Quando A Providência criou a mulher, criou também o Capricho. E a Verdade encheu-se do vivo desejo de visitar um grande palácio. E tinha que ser justo o palácio onde morava o sultão Harun AL - Rashid.Vestiu-se com riquíssimos trajes, cobriu-se com jóias e adornos, envolveu o rosto em um manto de seda e foi bater à porta do palácio em que vivia o glorioso senhor dos árabes. Ao ver aquela encantadora mulher, linda como a quarta lua do mês do Ramadã, o chefe da guarda perguntou-lhe: - Quem é você? - Sou a Fábula! - respondeu ela, em tom meigo. - Quero falar com o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes!O chefe da guarda, que cuida da segurança do palácio, correu a entender-se com o grão-vizir. - Senhor, disse, inclinando-se humilde, uma linda e encantadora mulher, vestida como uma princesa, solicita a audiência de nosso amo e senhor, o sultão Harun al-Rashid, Emir dos crentes! - Como se chama?- Chama-se Fábula! - A Fábula! Disse o grão-vizir, cheio de alegria. - A Fábula quer entrar neste palácio? Que entre! Bendita seja a encantadora Fábula. Cem formosas escravas irão recebê-la, com flores e perfumes. Quero que a fábula tenha, neste palácio, a acolhida digna de uma verdadeira rainha!E foram abertas as portas do grande palácio de Bagdá e a formosa peregrina entrou. E foi assim que, vestida de Fábula, a Verdade conseguiu entrar no grande palácio do poderoso Califa de Bagdá, o sultão Harun al-Rashid, Principe de todos os crentes.
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"Quando você ensina, transmite.
Quando você educa, disciplina.
Mas, quando você evangeliza, SALVA."
Amélia Rodrigues


Em Construção...